Indústria 4.0: A era da integração de tecnologias

Publicado em 12 de Novembro de 2024


A Indústria 4.0 representa uma revolução nos processos de manufatura com aplicação de tecnologias avançadas à produção e a gestão industriais. Entre essas inovações, destacam-se o uso de Inteligência Artificial, automação inteligente e Internet das Coisas (IoT).

Esses recursos estão transformando o modo como indústrias, entre elas a Toledo do Brasil, produzem, monitoram e otimizam suas operações, oferecendo serviços mais ágeis, eficientes e conectados.

Neste contexto, compreender os impactos da Indústria 4.0 é essencial para organizações que desejam manter sua competitividade no mercado, por esse motivo, a Toledo do Brasil investe nessa abordagem inovadora para desenvolver seus produtos e serviços.

Pensando nisso, preparamos este texto para contextualizá-lo sobre a importância e as características da Indústria 4.0, mostrando também como se dá a atuação da Toledo do Brasil diante desse tema.

A fim de elaborar um artigo esclarecedor, entrevistamos Edson Freire, o vice-presidente da companhia, que trouxe insights importantes sobre o assunto. Para facilitar sua leitura, dividimos nosso texto por tópicos. São eles:

• História e evolução das revoluções industriais
• Principais tecnologias da Indústria 4.0
• Benefícios da Indústria 4.0
• Desafios e barreiras na implantação da Indústria 4.0
• Setores impactados pela Indústria 4.0
• O futuro da Indústria 4.0
• Indústria 4.0 no Brasil
• Como implementar a Indústria 4.0 em sua empresa?
• Como a Toledo do Brasil está liderando a transformação digital?
• Como a Toledo do Brasil está implementando a Indústria 4.0 para o sucesso dos clientes?
• Transformando ideias em soluções: o papel do Núcleo de Inovação da Toledo do Brasil
• Proteção total: como a Toledo garante a segurança dos dados de seus clientes?
• Conclusão

Boa leitura!

História e evolução das revoluções industriais

A história das revoluções industriais é caracterizada por grandes saltos econômicos, tecnológicos e sociais, que mudaram o modo como a produção era executada e como a sociedade se organizava, observa Freire.

Para compreender a Indústria 4.0 a fundo, é aconselhável analisar as fases anteriores e acompanhar como cada uma delas foi fundamental para atingirmos o estágio atual. Acompanhe.

Indústria 1.0: Primeira Revolução Industrial

De acordo com Edson Freire, a Primeira Revolução Industrial começou no final do século XVIII, especialmente no Reino Unido, marcada pela mecanização dos processos produtivos. Anteriormente, a produção se dava em oficinas descentralizadas, de forma manual.

“A invenção da máquina a vapor, criada por James Watt, foi a virada de chave dessa revolução, possibilitando que diversas etapas da produção fossem automatizadas, principalmente nas indústrias têxteis e siderúrgicas, além de impulsionar o transporte ferroviário”, afirma.

Ele ressalta que, a partir da adoção da máquina a vapor, as indústrias passaram a atuar em grande escala, o que contribuiu para concentrar a produção em um único local e a mudar a forma de organização do trabalho.

“Com o aumento do número de fábricas existentes, a urbanização também se acelerou, uma vez que as pessoas se mudavam do campo para as cidades em busca de oportunidades profissionais”.

Indústria 2.0: Segunda Revolução Industrial

Ocorrida entre o final do século XIX e o início do século XX, a Segunda Revolução Industrial chegou acompanhada de novas evoluções tecnológicas, que ampliaram mais ainda a capacidade produtiva, esclarece Freire.

“Na ocasião, a máquina a vapor perdeu lugar para o uso de eletricidade como principal fonte de energia, que possibilitou uma maior flexibilidade na localização das fábricas e a introdução de novas formas de produção”, enfatiza.

Ele ressalta que foi nesse contexto, popularizada por Henry Ford no setor automobilístico, que surgiu a linha de montagem. “Conhecido como ‘Fordismo’, esse método de atuação trouxe à indústria a padronização dos produtos e a divisão do trabalho, aumentando a eficiência, reduzindo custos e tornando os bens produzidos mais acessíveis à população”.

Outro marco da Segunda Revolução Industrial, diz Freire, é que ela “abriu espaço para o desenvolvimento de infraestruturas urbanas modernas, utilizando, para isso, materiais e processos, como o aço e a produção em larga escala de eletricidade”.

Indústria 3.0: Terceira Revolução Industrial

Segundo explicação de Freire, também conhecida como Revolução Digital, a Terceira Revolução Industrial teve início nos anos de 1960 e se manteve até meados do século XXI.

“Um dos grandes marcos desse período foi a automação de processos industriais, com o uso de sistemas eletrônicos, controladores programáveis e computadores. Nesse sentido, as máquinas, essencialmente mecânicas e elétricas, passaram a dar lugar à digitalização.

E mais: com o aumento da capacidade de armazenamento e processamento de dados, foi possível criar produtos mais customizados e expandir o segmento de serviços.”, esclarece.

Indústria 4.0: o que motivou essa transição?

A transição para a Indústria 4.0 traduz a interseção entre o mundo físico e o digital, diz Freire. “Esse estágio foi viabilizado por uma série de aspectos que transformaram o modo de operação das empresas e indústrias”.

De acordo com ele, as principais características da Indústria 4.0 são: o aumento expressivo da capacidade de processamento de dados, o surgimento de tecnologias como a Internet das Coisas (IoT) e a Inteligência Artificial (IA).
“A proposta da Indústria 4.0 vai além da automação de máquinas, contemplando o desenvolvimento de fábricas inteligentes, com sistemas interconectados, que podem tomar decisões de forma autônoma baseadas em informações recebidas em tempo real”, afirma.

Freire destaca, ainda, que esse nível de integração possibilita “otimizar os processos continuamente, aumentando a eficiência energética e permitindo uma resposta mais eficaz às demandas do mercado”.

Principais tecnologias da Indústria 4.0

A Indústria 4.0 se baseia na soma de tecnologias avançadas que viabilizam o desenvolvimento de fábricas inteligentes, além de maior automação e integração dos processos na fabricação dos produtos, explica Freire. Veja a seguir algumas tecnologias que fazem parte desse conceito:

Internet das Coisas

Segundo Freire, entre as principais tecnologias da Indústria 4.0, destaca-se a Internet das Coisas, que utiliza sensores e softwares para conectar dispositivos de forma que eles se comuniquem e troquem dados pela internet em tempo real.

“Desse modo, é possível efetuar a manutenção preventiva das máquinas, gerenciar os estoques de maneira automatizada e otimizar os processos logísticos, o que gera vantagens como redução de custos, aumento da eficácia e uma tomada de decisões assertiva com base em dados em tempo real”.

Big Data e análise de dados

Ele comenta que essa é uma outra tecnologia essencial, que abrange a coleta, armazenamento e análise de uma infinitude de dados gerados por sistemas produtivos.

“Por meio de ferramentas avançadas de avaliação, esses dados são capazes de detectar padrões, prever falhas de equipamentos, e otimizar a cadeia de suprimentos. A partir dessas informações, as indústrias conseguem aperfeiçoar seus processos, mitigar desperdícios e ampliar sua competitividade no mercado”.

Inteligência Artificial (IA) e Machine Learning

Freire reforça que essas duas tecnologias também exercem um papel de fundamental importância na Indústria 4.0. Nesse sentido, a IA permite executar tarefas repetitivas de modo automático, entre elas, o controle de qualidade.

Enquanto isso, o Machine Learning possibilita aprimorar a eficiência e a precisão dos processos produtivos, na medida em que viabiliza que os sistemas aprendam com os dados.

“Vale ressaltar que essas soluções podem ser úteis tanto no chão da fábrica quanto no gerenciamento de negócios, maximizando a produção e contribuindo com as empresas em suas tomadas de decisão”.

Robótica avançada

A robótica avançada é um recurso muito eficiente da Indústria 4.0, na medida em que lança mão de robôs colaborativos e sistemas de automação inteligentes, que trabalham lado a lado com os operadores humanos, afirma.

“Na prática, esses robôs executam atividades que requerem alta precisão e repetição, contribuindo com a produtividade e a segurança no local de trabalho. Outro benefício dessa tecnologia é a economia de custos com mão de obra para tarefas manuais”.

Computação em nuvem e edge computing

Segundo Freire, essas duas tecnologias vêm para complementar a transformação digital, agregando eficiência no armazenamento e processamento de dados.

“Com a computação em nuvem, é possível garantir escalabilidade para armazenar os dados e processá-los de modo remoto. Já a edge computing executa o processamento das informações mais próximas de onde elas são geradas, viabilizando uma resposta rápida e eficiente, principalmente em operações que demandam baixa latência”.

Manufatura aditiva

Conhecida como impressão 3D, essa tecnologia possibilita criar protótipos funcionais para personalizar produtos, diz Freire.

“Com isso, o tempo de desenvolvimento é reduzido, bem como os custos relacionados à produção dos itens, possibilitando uma fabricação sobre demanda e dispensando a necessidade de manter grandes estoques”.

Cibersegurança

Freire defende que, na Indústria 4.0, o investimento em cibersegurança se torna fundamental. Ou seja, preservar os dados sensíveis e garantir a segurança das operações é imprescindível para evitar ataques cibernéticos que podem expor a produção e a propriedade intelectual.

“Com soluções confiáveis de cibersegurança, as organizações podem atuar com mais confiança, amenizar riscos de interrupções, possíveis transtornos e prejuízos causados por atacantes maliciosos”.

Benefícios da Indústria 4.0

Agora que você viu quais são as principais tecnologias utilizadas na **Indústria 4.0**, vamos compartilhar uma série de vantagens trazidas por elas para o setor industrial. Confira:

Aumento da eficiência e produtividade

Freire alerta que empresas que desejam aumentar sua eficiência e produtividade, devem estar atentas aos ganhos trazidos pela Indústria 4.0.

“Isso porque a interação entre tecnologias de ponta, como a Internet das Coisas e a automação, viabiliza processos mais ágeis e menos vulneráveis a erros.

Além disso, máquinas conectadas e sistemas inteligentes registram de modo contínuo o desempenho, e garantem que a operação funcione no máximo de sua capacidade”, pontua.

Redução de custos operacionais

Edson Freire cita que, com alguns recursos tecnológicos, entre eles, a robótica avançada e a computação em nuvem, as organizações são capazes de diminuir seus gastos operacionais.

“A automação diminui a demanda por trabalho manual, mitigando falhas humanas e a necessidade de retrabalho. Por sua vez, a computação em nuvem permite uma gestão mais eficiente das informações e recursos, excluindo a necessidade de um forte investimento em infraestrutura física.

E mais: a adoção de manutenção preditiva, viabilizada por sensores e Big Data, diminui os gastos com manutenção corretiva e paradas não planejadas”.

Melhor qualidade dos produtos

Para Freire, o advento da Indústria 4.0 permite aprimorar a qualidade dos produtos devido à possibilidade de monitorar e controlar os processos produtivos em tempo real.

“Na prática, problemas de qualidade podem ser identificados e corrigidos por sistemas de controle avançados e análises detalhadas antes que eles afetem o produto final. Para garantir produtos com menos defeitos e padrões mais elevados, robôs e tecnologias de automação proporcionam precisão e consistência”.

Personalização em massa e flexibilidade produtiva

Outro grande benefício da Indústria 4.0 é a possibilidade de proporcionar personalização em massa, destaca.
“Tecnologias de ponta como os sistemas flexíveis de produção e a manufatura aditiva possibilitam que as empresas montem produtos personalizados, conforme a preferência de seus públicos, sem atrasar a produção em larga escala. Com isso, essas organizações são capazes de oferecer uma variedade maior de opções para seus clientes”.

Sustentabilidade: redução de desperdícios

Edson ressalta que, para empresas que buscam corresponder às boas práticas de ESG, especialmente no quesito sustentabilidade, investir nos requisitos para se transformar em uma Indústria 4.0 torna-se um grande diferencial.

“Isso ocorre porque tecnologias avançadas como a análise de Big Data contribuem para otimizar o uso de recursos, reduzindo o desperdício de energia e matérias-primas. Ademais, a possibilidade de efetuar manutenção preditiva e corrigir os processos em tempo real diminui o consumo desnecessário e os prejuízos ambientais”.

No caso da impressão 3D, frisa, trata-se de uma modalidade de produção que permite a fabricação por demanda, diminuindo a necessidade de grandes estoques, que poderiam ser convertidos em produtos não vendidos.

Desafios e barreiras na implantação da Indústria 4.0

A **Indústria 4.0** proporciona uma série de benefícios para empresas que investem nesse conceito. No entanto, para implantá-la, muitas vezes, é necessário superar uma série de desafios e barreiras. Conheça alguns mencionados por Freire:

Necessidade de qualificação de mão de obra

De acordo com ele, a Indústria 4.0 requer profissionais altamente qualificados, capazes de lidar com tecnologia de ponta.

“Nesse contexto, muitas organizações encontram dificuldades em contratar e capacitar colaboradores com expertise em áreas como programação, análise de dados e manutenção de sistemas automatizados”.
Outro aspecto a ser considerado, cita, é que a transformação digital requer que os colaboradores existentes sejam requalificados para se adaptarem aos novos processos e recursos, o que pode envolver um grande investimento

Integração de sistemas legados com novas tecnologias

Para o vice-presidente da Toledo do Brasil, esse é um dos desafios mais complexos na transição para a Indústria 4.0. Isso porque muitas organizações ainda utilizam sistemas ultrapassados que são incompatíveis com as soluções de análise de dados e automação.

“Integrar essas tecnologias pode requerer adaptações extensivas, como a criação de interfaces de comunicação ou a atualização de equipamentos, o que pode custar caro e ser demorado”.

Investimento inicial e retorno sobre o investimento

Implementar a Indústria 4.0 pode exigir um investimento inicial alto, contemplando custos com tecnologias de ponta, infraestrutura, consultoria e treinamento, adverte Freire.

“É natural que os empresários queiram justificar esses investimentos com um retorno sobre o investimento (ROI) imediato e mensurável. Porém, pode levar um tempo para as empresas serem impactadas pelos benefícios da implementação da Indústria 4.0”.

Questões de interoperabilidade entre diferentes dispositivos e softwares

De acordo com Freire, o sucesso da implantação da Indústria 4.0 depende da interoperabilidade de diferentes dispositivos e softwares, ou seja, da sua capacidade de trabalharem juntos de forma integrada. Isso porque as tecnologias modernas se constituem em diferentes aplicativos e plataformas, que precisam se comunicar de modo eficiente.

A ausência de padrões universais pode dificultar a comunicação de sistemas e a troca de dados entre fornecedores e tecnologias distintas.

Como consequência, pode haver silos de dados e um menor aproveitamento das soluções implementadas.
“Silos de dados consistem em conjuntos de informações que ficam isolados dentro de uma companhia, sem integração ou compartilhamento correto entre setores e sistemas distintos. Na prática, isso significa que os dados são armazenados de modo fragmentado, geralmente em bancos de dados separados, dificultando a comunicação entre as áreas”.

Problemas com cibersegurança e privacidade de dados

Conforme explicação de Edson Freire, na atualidade, a preocupação com problemas de cibersegurança e privacidade de dados se intensificou. Com o advento da Indústria 4.0, as empresas passaram a assumir novos riscos, como ciberataques e vazamento de informações confidenciais.

“Nesse sentido, proteger sistemas de dados contra agentes maliciosos e proceder de acordo com os critérios de privacidade são medidas que exigem investimentos contínuos em soluções de segurança cibernética e práticas eficientes de gestão de dados”.

Setores impactados pela Indústria 4.0

As transformações trazidas pela **Indústria 4.0** estão afetando diversos setores, proporcionando inovação e eficácia para áreas que vão além da manufatura. Veja a seguir alguns segmentos impactados, de acordo com Edson Freire:

Manufatura

Segundo Freire, esse é um dos setores mais beneficiados pela Indústria 4.0. Entre as principais inovações, destacam-se a automação de processos e a criação de fábricas inteligentes.

Para que as indústrias se tornem mais eficientes, adaptáveis e autônomas, são aplicadas tecnologias como robótica avançada, IoT e sistemas de controle em tempo real.

“Isso abrange desde a produção em linha até a manutenção preditiva, garantindo que máquinas sejam monitoradas e ajustadas para reduzir o tempo de paralisação nas operações e aumentar a eficiência”.

Logística e cadeia de suprimentos

A Indústria 4.0 está realizando uma otimização sem igual na logística e cadeia de suprimentos, afirma Freire. “A utilização de recursos como análise de Big Data e aproveitamento em tempo real possibilitam um gerenciamento mais eficiente dos estoques, melhor planejamento de rotas e maior visibilidade ao longo da cadeia de suprimentos”.

Ainda de acordo com ele, a conexão com sistemas inteligentes permite “prever demandas, diminuir custos operacionais e otimizar o atendimento ao consumidor, garantindo que os produtos estejam disponíveis quando e onde são necessários”.

Agronegócio

Freire comenta que, por meio da agricultura de precisão e utilização de máquinas autônomas, o agronegócio está passando por uma revolução com a Indústria 4.0.

Nesse sentido, para possibilitar um gerenciamento mais eficiente das operações agrícolas, são utilizadas tecnologias como drones, sensores IoT e sistemas de análise de dados.

“Isso permite monitorar o solo e o clima, e, também, possibilita uma aplicação precisa de insumos e a colheita automatizada, o que traz como consequência um aumento expressivo na produtividade e na sustentabilidade das práticas agrícolas”.

Saúde

Freire destaca que, quando o assunto é saúde, a Indústria 4.0 também exerce um papel significativo, pois vem para revolucionar o modo como os equipamentos médicos são desenvolvidos e os pacientes, monitorados.

“Na prática, os dispositivos médicos produzidos a partir de automação e a utilização de Internet das Coisas para monitorar pacientes em tempo real estão otimizando a eficiência operacional e melhorando a qualidade dos cuidados”.
Aparelhos conectados viabilizam uma coleta de dados mais precisa e contínua, permitindo diagnósticos mais rápidos e tratamentos customizados.

Construção civil

A Indústria 4.0 está presente na construção civil por meio de inovações como a impressão 3D de estruturas e a automação de processos, aponta Freire.

A impressão 3D viabiliza o desenvolvimento rápido e preciso de componentes e até mesmo de edificações inteiras. Já a automação de processos está otimizando a eficiência e precisão dos projetos.

“Essas evoluções têm colaborado com a redução de custos, aumento de velocidade de construção e edificações de obras de qualidade”.

Indústrias de balanças

Fábricas de balanças, como é o caso da Toledo do Brasil, também estão sendo impactadas pela Indústria 4.0. Por meio das tecnologias de automação e o IoT, os equipamentos estão se tornando cada vez mais precisos e integrados.

Nesse sentido, sistemas de pesagens inteligentes integrados a outros dispositivos e sistemas de controle, viabilizam monitoramento e ajuste em tempo real, além de otimizar a rastreabilidade e a eficiência da operação.

“Esse tipo de evolução é benéfico a diversos segmentos, como manufatura, logística e agronegócio, por possibilitar medições mais exatas e uma melhor integração com as operações gerais”, afirma Freire.

O futuro da Indústria 4.0

O futuro da **Indústria 4.0** contemplará outras transformações na indústria, devido ao avanço tecnológico e à crescente integração entre sistemas físicos e digitais, diz Freire.

“A Quarta Revolução Industrial está desenvolvendo fábricas inteligentes, eficientes e conectadas, e o futuro indica um momento em que a conectividade, a Inteligência Artificial e a automação estarão presentes em todos os estágios da produção”.

Ele diz que um dos grandes vislumbres nesse sentido, é a personalização em massa, com a possibilidade de coletar e analisar dados em tempo real. Assim, as fábricas serão capazes de adequar as demandas necessárias para atender às necessidades dos consumidores, ao mesmo tempo em que se mantêm eficientes.

“Com isso, será possível criar itens personalizados, com custos e prazos similares ao da produção em massa tradicional, tendo como marco a flexibilidade, que proporcionará fábricas adaptáveis, que poderão alterar suas linhas de produção imediatamente para atender às demandas do mercado”.

Para Freire, a Inteligência Artificial e o Machine Learning também terão uma função de suma importância, sendo capazes de tomarem decisões autônomas, aprimorar processos e prever falhas antes que se tornem grandes problemas, otimizando a eficiência e a segurança.

“A IA viabiliza uma análise de dados em tempo real, possibilitando a detecção de padrões e os ajustes necessários para a produção. Enquanto isso, o aprendizado de máquina será imprescindível no gerenciamento de altos volumes de informações, proporcionando insights valiosos para organizações que buscam aprimoramento constante”.

No futuro, a conectividade total entre todos os estágios da cadeia de suprimentos será essencial, afirma. Tecnologias como a Internet das Coisas e o blockchain proporcionarão aos envolvidos na cadeia de suprimentos visibilidade em tempo real de cada fase.

“Dessa forma, haverá um aumento da transparência e eficiência, possibilitando um atendimento mais ágil e preciso. Além disso, a digitalização antecipará problemas logísticos e possibilitará uma tomada de decisões proativas, impulsionando a produtividade e eliminando custos”.

Outro pilar importante na Indústria 4.0 é a sustentabilidade, diz Freire. Isso porque as empresas estarão cada vez mais preocupadas com questões ecológicas e dispostas a reduzirem desperdícios.
No caso das peças 3D e da manufatura aditiva, elas poderão reduzir o desperdício com matérias-primas e produzir sob demanda.

“As empresas do futuro contarão ainda com robôs colaborativos trabalhando ao lado de humanos, a fim de executar tarefas repetitivas ou perigosas com precisão, enquanto os profissionais se debruçam sobre atividades mais complexas”.
Com o avanço da automação, destaca, as fábricas ainda poderão funcionar 24 horas por dia, com o mínimo de intervenção humana, tendo como resultado mais produtividade e menos erros.

“Porém, vale ressaltar que, apesar de todas essas vantagens, a Indústria 4.0 enfrentará desafios. Um dos principais obstáculos será a qualificação e requalificação de mão de obra, visto que os profissionais precisarão se preparar para lidar com a alta tecnologia”.

Além disso, afirma, com os sistemas se tornando cada vez suscetíveis a ataques, abordagens de cibersegurança tendem a ganhar cada vez mais espaço. Em suma, as empresas precisarão investir cada vez mais em tecnologia, assim como na preparação de seus colaboradores.

Indústria 4.0 no Brasil

De acordo com Freire, no Brasil a **Indústria 4.0** encontra-se em um estágio de expansão, com muitas organizações começando a integrar técnicas avançadas em suas operações, buscando se tornarem mais competitivas em âmbito global.

“Apesar do país enfrentar grandes desafios quando o assunto é infraestrutura e mão de obra, há um expressivo potencial de transformação. Isso porque a digitalização dos processos industriais, a automação e a integração de sistemas ciberfísicos devem intensificar a eficiência, diminuir custos e tornar as indústrias brasileiras mais ágeis e competitivas”.

Entre os segmentos mais impactados pela Indústria 4.0 no Brasil, destacam-se os setores automobilístico, de agronegócio e de manufatura, ressalta.

“Na área automobilística, as montadoras já utilizam a Internet das Coisas para implementar robôs que otimizam linhas de produção e preveem manutenções, evitando paradas inesperadas. No agronegócio, sensores e drones são utilizados para acompanhar plantações e aproveitar, da maneira adequada, recursos como água e fertilizantes.”

No entanto, a Indústria 4.0 ainda enfrenta alguns desafios no Brasil, especialmente no que diz respeito à qualificação de mão de obra, adverte Freire. Afinal, desenvolver competências em setores como Inteligência Artificial, análise de dados e automação é fundamental para que os profissionais consigam gerenciar essas soluções.

“Outro desafio recorrente é a falta de investimento inicial para aderir às tecnologias da Indústria 4.0, pois pequenas e médias empresas esbarram em dificuldades para custear a implementação de sistemas avançados, como automação robótica e Big Data.”

Por esse motivo, é fundamental que o nosso governo execute políticas públicas para estimular a modernização industrial, investindo em linhas de financiamento específicas para a inovação tecnológica e concedendo incentivos fiscais, ele ressalta.

A conectividade é mais um aspecto que deve ser levado em consideração, segundo Freire. Afinal, é necessário que as empresas estejam conectadas de modo rápido e estável, para que as tecnologias da Indústria 4.0 funcionem plenamente, o que é um desafio, especialmente em ambientes rurais.

“A boa notícia é que a chegada do 5G ao Brasil deve melhorar a situação, reduzindo a latência e proporcionando velocidades maiores, o que será um grande passo para a expansão das fábricas inteligentes e para a Internet das Coisas”.

Apesar dos desafios citados, a Indústria 4.0 em nosso país vem como uma oportunidade de impulsionar a economia, diz Freire.

“Empresas que investem em inovação já estão recebendo em troca uma maior produtividade, redução dos custos, e estão tendo uma melhor adaptação às exigências do mercado”.

Ele revela que, para que o Brasil aproveite plenamente a Quarta Revolução Industrial, será demandado um esforço conjunto dos empresários, governo e instituições educacionais, buscando modernização, qualificação e infraestrutura.

Como implementar a Indústria 4.0 em sua empresa

Implementar a **Indústria 4.0** em uma empresa pode ser desafiador, pois exige estratégia, planejamento, investimento em tecnologia e qualificação de seu time. Porém, vamos compartilhar algumas recomendações de Freire para efetuar uma transição bem-sucedida. Confira:

Leve com consideração o estado atual da empresa

Se o seu desejo é implementar a Indústria 4.0 em sua empresa, precisa, primeiramente, compreender o nível de maturidade digital de seu negócio.

“Para isso, faz-se necessário efetuar uma avaliação completa de seus processos produtivos, níveis de automação e sistemas de TI. Detecte setores que podem ser aprimorados com tecnologias digitais e automação, elencando aspectos a serem melhorados”.

Estabeleça metas nítidas

Também é de suma importância estabelecer objetivos nítidos para a implantação da Indústria 4.0. Afinal, o que é necessário para alcançar essa transição? Diminuição de custos? Aumento de produtividade? Maior eficácia na cadeia de suprimentos?

“Lembre-se de que contar com metas mensuráveis é uma maneira eficiente de traçar planos estratégicos e avaliar se as metas foram atingidas em longo prazo”.

Invista em tecnologia avançada

De acordo com Freire, a Indústria 4.0 é viabilizada por uma série de tecnologias avançadas que transformam o modo como as máquinas funcionam.

“Entre as mais populares, está a Internet das Coisas, que conecta máquinas e dispositivos, interligando esses itens em tempo real no ambiente da fábrica. Outra tecnologia fundamental, nesse contexto, é o Big Data, que, somado à análise de dados, possibilita reunir e processar grandes volumes de informações, detectando padrões e melhorias nos processos produtivos”.

Ele afirma que a automação e a robótica também exercem uma função primordial, com robôs colaborativos que executam tarefas repetitivas e automação que mitiga falhas humanas, tendo como consequência uma maior eficiência.
“Finalmente, a Inteligência Artificial e o Machine Learning ajudam a avaliar dados em tempo real, tomar decisões rápidas e, em alguns casos, controlar operações de modo autônomo”.

Integre sistemas e processos

A integração de sistemas legados com novas tecnologias é um dos principais desafios na implementação da Indústria 4.0. “Nesse sentido, torna-se essencial utilizar uma arquitetura de TI que possibilite essa integração sem interrupções”.

Capacite seu time

O uso de novas tecnologias requer mão de obra especializada para manipulá-las. “Sendo assim, é imprescindível promover capacitações voltadas aos colaboradores que atuam nas áreas de automação, análise de dados e manutenção de novos sistemas”.

Adote uma cultura de inovação

Adotar uma cultura de inovação contínua é fundamental para garantir que a Indústria 4.0 se mantenha sustentável em longo prazo. “Para isso, é necessário estimular a cooperação entre equipes, apoiar novas ideias e estar aberto a mudanças rápidas no ambiente de negócios”.

Monitorar e ajustar o processo

A implantação da Indústria 4.0 requer monitoramento e ajustes constantes. “Nesse sentido, é necessário implementar indicadores de desempenho nítidos para analisar sua evolução e efetuar ajustes de acordo com o necessário para assegurar que a empresa se mantenha inovadora e competitiva”.

Como a Toledo do Brasil está liderando a transformação digital?

De acordo com Edson Freire, quando o assunto é **Indústria 4.0**, a Toledo do Brasil, se posiciona como pioneira na implementação de soluções tecnológicas avançadas. Ele cita alguns exemplos do que foi realizado em determinados departamentos da Toledo do Brasil em termos de transformação digital.

“Há alguns anos, todos os departamentos foram incumbidos de propor mudanças que visassem a transformação digital. Uma das importantes iniciativas, nesse sentido, foi a instituição do holerite eletrônico pelo nosso RH, que evita a distribuição de papel pelo Brasil inteiro”.

Ele destaca ainda que o departamento de RH da Toledo do Brasil também lançou uma plataforma de abertura e aprovação de vagas.

“Além disso, nosso time de TI promoveu uma novidade muito interessante. A equipe desenvolveu uma central de serviços. Nesse portal, nossos colaboradores encontram diversas informações importantes sobre assuntos de seu interesse relacionados à companhia”, complementa.
Na fábrica, também houve uma série de inovações e evoluções relevantes. Uma delas foi o desenvolvimento de um robô, comenta.

“Também adquirimos softwares para processos, e uma impressora 3D de plástico e outra de aço, do tamanho de uma sala. Elas são bem robustas e servem para imprimir células de carga, utilizando 30% a menos de material do que quando são produzidas por processos de usinagem”, complementa.

Nas últimas décadas, o marketing também vem sofrendo alterações. Nesse sentido, Freire ressalta que os investimentos na área passaram a ser fortemente voltados ao marketing digital, modificando a forma como a empresa se conecta com seus clientes e promove seus produtos e serviços.

“Essas ações impactam diretamente no trabalho de nossos vendedores e no modo como eles abordam propostas, desenvolvem ofertas e identificam oportunidades de negócios”.

De acordo com Freire, mediante essas iniciativas, a Toledo do Brasil vem mudando sua forma de trabalhar, aprimorando o atendimento ao cliente e a apresentação de suas soluções.

“Agora, além das interações tradicionais, criamos cases de sucesso, divulgamos conteúdos ricos na internet, utilizando nosso blog, e exploramos outros canais digitais, intensificando nossa presença no ambiente digital e fortalecendo nosso relacionamento com o público”.

Como a Toledo do Brasil vem implementando a Indústria 4.0 para o sucesso dos clientes?

Segundo Edson Freire, a Toledo hoje conta com 200 pessoas em seu departamento de engenharia, sendo que metade desses profissionais trabalha no desenvolvimento de software. Tudo isso para levar os benefícios da **Indústria 4.0** para dentro das operações de seus clientes.

Freire exemplifica algumas das evoluções tecnológicas implementadas pela Toledo, destacando como elas têm modificando a maneira como as empresas operam.

“Atualmente, contamos com um programa sofisticado que gerencia não apenas a pesagem, mas também o acompanhamento da movimentação dos veículos dentro das operações logísticas, especialmente no agronegócio”.

Ele ressalta que um sistema inteligente, chamado Cloud Prix, define rotas para o transporte de produtos agrícolas e identifica as placas dos veículos automaticamente, por meio do reconhecimento de caracteres.

“Tudo isso é feito de maneira eficiente, sem a necessidade de um servidor local, pois o software opera na nuvem, garantindo mais agilidade e controle no fluxo de entrada e saída de produtos nas instalações dos clientes.”

Ele comenta que no setor comercial, essa abordagem se repete. “Ao visitar uma grande rede de supermercados, é possível encontrar balanças em diversas seções, como padaria, açougue, peixaria e frutas, legumes e verduras (FLV), além do caixa. Todas essas balanças estão conectadas por uma rede sem fio e monitoradas por um software que registra tudo o que acontece, chamado MGV”.

De acordo com Freire, desde o desenvolvimento do primeiro MGV até a criação da Cloud Prix e do Guardian, software especializado em pesagem de caminhões, a Toledo tem se empenhado em evoluir suas soluções, proporcionando eficiência, integração e inovação em todos os processos de pesagem e monitoramento.

“Além de melhorar a operação, essas tecnologias oferecem aos clientes um controle mais efetivo sobre suas operações, disponibilizando dados em tempo real, e suporte para as tomadas de decisão”.

Ele ressalta que, com a transformação digital e toda a revolução proporcionada pela informática, a Toledo passou, também, a incorporar mais inteligência, funcionalidade e conhecimento na operação de seus clientes.

“No setor industrial, nós nos destacamos com a balança Prix 7, que incorpora tecnologia avançada, inclusive Inteligência Artificial. Esse equipamento não se limita a realizar a pesagem, mas também é capaz de reconhecer os diferentes tipos de produtos, proporcionando um nível de automação e precisão sem precedentes”.

De acordo com Freire, a Prix 7 é capaz de falar sobre uma maçã, avaliar suas características e diferenciar as variedades da fruta. “Além disso, essa balança possui tecnologia de reconhecimento facial, possibilitando a identificação dos usuários e personalizando as interações com base no seu histórico”.

Saiba mais sobre a Prix 7: clique aqui.

Ele também alega que a Toledo do Brasil utiliza diversos sensores, integrando o conceito de Internet das Coisas nas operações de seus clientes, permitindo um monitoramento em tempo real em atividades de embarque e demais operações.

Essa tecnologia, ressalta, possibilita antecipar problemas antes que se tornem críticos. “Por exemplo, o sistema pode alertar sobre a necessidade de trocar o reparo do ar comprimido após atingir 100 horas de uso. Com informações como essa, os profissionais podem agir de modo proativo, efetuando a manutenção necessária antes que ocorra uma falha e evitando paralisações indesejadas nas operações”.

Ainda conforme explicação de Freire, a Toledo também incorpora o conceito de Machine Learning em diversas soluções, proporcionando mais eficiência e precisão para os operadores logísticos.

Um grande exemplo é o uso de um dimensionador que os ajuda a resolverem um problema recorrente: a discrepância entre a capacidade de carga dos caminhões e a carga efetivamente transportada.

“Em um dos nossos clientes, um importante operador logístico nacional, apesar dos caminhões terem uma capacidade de 30 toneladas, muitos estavam sendo carregados com apenas 18 toneladas. Essa limitação não se deve apenas ao peso, mas também ao volume das mercadorias. Por exemplo, 1 kg de algodão ocupa mais espaço que 1 kg de chumbo”.

Para lidar com esse desafio, ressalta, a Toledo desenvolveu um dimensionador que opera em conjunto com um sistema de pesagem.

“As mercadorias passam por uma esteira sob um portal, que realiza o dimensionamento e a pesagem em tempo real. Assim, a transportadora pode calcular o custo do frete com base tanto no peso quanto no volume das mercadorias, garantindo que a cobrança seja justa, conforme as características dos produtos transportados”.

Transformando ideias em soluções: o papel do Núcleo de Inovação da Toledo do Brasil

De acordo com Edson Freire, a Toledo do Brasil formalizou um Núcleo de Inovação para impulsionar a transformação digital, tanto internamente quanto nas soluções oferecidas aos clientes.

Essa iniciativa é fundamental para incorporar tecnologias avançadas nas operações das empresas contratantes, reunindo talentos para desenvolver soluções que atendam às crescentes demandas do mercado.

Atualmente, há um profissional liderando essa iniciativa, apoiado por outro colaborador da Toledo e, em breve, um especialista de dados deve ser integrado ao Núcleo.

Ele revela que, para estruturar esse comitê, foi contratada uma consultoria especializada em inovação, que assessorou a Toledo no desenvolvimento do projeto.

“Além disso, realizamos um workshop com outro consultor especialista em inovação, envolvendo toda a gestão da companhia e um segundo workshop, mais extenso, com 32 horas de duração, que capacitou 40 colaboradores de diferentes departamentos da Toledo sobre o tema inovação”.

Freire ressalta que a Toledo do Brasil também implantou uma plataforma para captar ideias inovadoras, que se tornou uma das principais ferramentas do Núcleo de Inovação.

“Essa plataforma permite que todos os colaboradores contribuam com suas sugestões, promovendo um ambiente favorável à fermentação de ideias e à possibilidade de inovações.”

A partir das consultorias e da utilização dessa ferramenta, explica, foram selecionados 48 territórios de inovação. “A ideia aqui foi explorar novas oportunidades dentro da empresa”, destaca.

Proteção total: como a Toledo garante a segurança dos dados de seus clientes

Um dos pontos de atenção quando falamos em **Indústria 4.0** é a segurança de dados. É o que afirma Edson Freire. De acordo com ele, existem duas questões principais a serem consideradas sobre esse tema. Primeiro, os dados dos clientes da Toledo são gerenciados pela nuvem Cloud Prix, oferecida por meio de um modelo de assinatura.

“Isso exige a implantação de diversos sistemas de segurança, e estamos bem preparados nesse sentido. Fomos reconhecidos como um case mundial pela Microsoft, sendo uma das primeiras empresas a construir uma nuvem com sistemas de segurança robustos, conectando milhares de dispositivos, como nossas balanças.”

Além da infraestrutura de segurança da Microsoft, que é sólida, a Toledo também tem medidas de segurança em sua própria rede.

“Embora já tenhamos avançado bastante, ainda há muito a fazer. Continuamos a investir em segurança, com um aumento de aproximadamente 50% nos custos com a Microsoft no último ano, pois adquirimos dispositivos de segurança adicionais no pacote do Office 365”.

Ele enfatiza que a Toledo do Brasil tem uma estrutura que inclui pessoas, recursos e equipamentos, e que isso é compartilhado com os clientes para destacar suas iniciativas positivas.

“Utilizamos a infraestrutura de nuvem da Microsoft, com servidores localizados no Brasil, na Europa, na Costa Leste e na Costa Oeste dos EUA, garantindo redundância e confiabilidade. Também contamos com a nuvem da Amazon, que suporta outros sistemas que temos, embora não esteja vinculada à Cloud Prix.”

Conclusão

Neste artigo, exploramos de forma abrangente o conceito de **Indústria 4.0**, destacando a atuação da Toledo do Brasil nesse contexto inovador. Se você gostou deste conteúdo, compartilhe com alguém que também se interesse pelo tema.

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