“Elas na Indústria”: colaboradoras da Toledo participam de mentoria realizada pela Fiesp
As mulheres têm ganhado cada vez mais espaço no mercado de trabalho, inclusive em setores dominados por homens, como é o caso da indústria.
Porém, para chegar a cargos de liderança, muitas vezes, elas passam por trajetórias mais desafiadoras, tendo que romper barreiras culturais que limitam seu crescimento profissional.
Daí a importância de programas de mentoria que orientam, inspiram e motivam essas mulheres a conquistarem seus objetivos na carreira.
Por esse motivo, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) realiza o programa “Elas na Indústria”, que está em sua quinta edição e já preparou quase 1 mil mulheres para cargos de liderança no setor industrial.
Devido à importância dessa iniciativa, a gerente jurídica da Toledo do Brasil, Tatiana Lazarini, participou do projeto como mentora. Além disso, quatro colaboradoras participaram como mentoradas na última edição. São elas: Eluane Silio, Coordenadora de Contas a Pagar; Amanda Menezes, Analista de Automação Industrial; Maria Cláudia da Cruz, Engenheira de Segurança do Trabalho e Meio Ambiente; e Vanessa Aparecida Gazzaneo, Supervisora de Serviços Administrativos.
Neste artigo, vamos mostrar como funciona o programa “Elas na Indústria”, a partir de uma entrevista com sua coordenadora, Karen Pegorari. Também vamos abordar as experiências de Tatiana, como mentora, e Eluane, como mentorada. Continue lendo nosso texto!
“Elas na Indústria”: impulsionando o futuro da liderança feminina
De acordo com Karen Pegorari, o programa “Elas na Indústria” tem o objetivo de ampliar o número de mulheres e prepará-las para os altos cargos de liderança do setor industrial, por meio de três eixos: mulheres na operação, mulheres na liderança e mulheres à frente dos negócios.
Ela revela que o programa teve início em 2014, com palestras e seminários de sensibilização sobre o tema Diversidade e Equidade de Gênero para os sindicatos e indústrias.
“No ano de 2021, em parceria com o Sindicato da Indústria de Refrigeração, Aquecimento e Tratamento de Ar no Estado de São Paulo – Sindratar, realizamos o projeto piloto de mentoria, com 15 participantes do setor”, acrescenta.
Ainda de acordo com Karen, em 2022, o programa foi incorporado pelo Conselho Superior Feminino, sob a liderança da presidente Marta Lívia Suplicy, e lançou a primeira turma do projeto.
Qual a importância dessa iniciativa?
Questionada sobre a importância do programa “Elas na Indústria”, Karen cita o impacto positivo nas metas ESG. “Aumentar a participação de mulheres na liderança está alinhado às metas de ESG, fortalecendo sua posição em sustentabilidade e responsabilidade social”.
Conforme sua explicação, essa iniciativa também promove o fortalecimento da liderança feminina. “Mulheres em cargos de liderança não apenas promovem a diversidade, mas também trazem perspectivas únicas e habilidades valiosas para a tomada de decisões”.
Além disso, ressalta, o programa “Elas na Indústria” permite o engajamento e a retenção de talentos. “Ao verem representação na liderança, as mulheres podem sentir-se mais motivadas e valorizadas, contribuindo para um ambiente de trabalho mais produtivo”.
Mais sobre o programa “Elas na Indústria”
De acordo com Karen, as inscrições para participar do programa “Elas na Indústria” ocorrem por meio de um formulário no site da Fiesp e a seleção é feita de acordo com o perfil das mentoras disponíveis para oferecer mentoria.
“As mentoradas recebem seis sessões individuais de mentoria com metodologia exclusiva desenvolvida pelo Confem, que trabalham temas como: identificação de necessidades, autoconhecimento, pontos fortes e sabotadores, rede de apoio, protagonismo, metas e plano de ação. Além disso, elas recebem palestras temáticas coletivas sobre temas que envolvem o universo feminino e o mercado de trabalho”, afirma.
Segundo Karen, o programa “Elas na Indústria” mede, de forma qualitativa, a satisfação das participantes que recebem a mentoria e medirá o impacto de movimentações que as participantes tiveram a partir da turma 5 (quantas tiveram promoções, movimentações ou mudaram de empresas).
“O futuro pede uma ampliação de participantes a cada turma e um incremento na metodologia para 2025, com mais sessões individuais”, complementa.
“Elas na Indústria”: impactando vidas como mentora
A gerente do departamento jurídico da Toledo do Brasil, Tatiana Lazarini, participou desta última edição do programa “Elas na Indústria” como mentora, motivando outras profissionais a seguirem seu exemplo de liderança.
Segundo sua explicação, a mentoria possibilita compartilhar experiências, abordar os desafios do mercado e empoderar outras mulheres a desenvolverem habilidades de liderança.
“Ao compartilharmos vivências e aprendizados, contribuímos para o crescimento dessas profissionais e fortalecemos as lideranças femininas na indústria. O programa é uma maneira eficiente de criar uma rede de apoio sólida, inspirando as mulheres a se apoiarem e alcançarem o sucesso profissional juntas”.
Ela comenta que antes de ser mentora, quis passar pela experiência de ser mentorada no programa “Elas na Indústria”. “Dessa forma, pude compreender melhor os métodos e aplicar a mentoria de maneira mais eficaz”, explica.
Ainda segundo Tatiana, ser mentora do programa “Elas na Indústria” tem sido uma experiência extremamente gratificante. “É desafiador atender às expectativas das nossas mentoradas, mas o resultado desse processo é recompensador. Acompanhar o desenvolvimento e o crescimento das profissionais que participam do programa traz uma grande satisfação”.
Crescendo com o “Elas na Indústria”: a perspectiva de uma mentorada
Eluane Silio foi uma das profissionais da Toledo do Brasil selecionadas para participar da última edição do programa “Elas na Indústria” como mentorada, recebendo a oportunidade de aprimorar suas habilidades e impulsionar sua carreira, justamente no momento em que está grávida de gêmeas.
De acordo com ela, sua mentora Célia Almeida, demonstrou grande empatia e sensibilidade ao longo do processo.
“Muitas vezes, era necessário remarcar as sessões devido às minhas consultas nos médicos e ela sempre compreendeu muito bem. Da mesma forma, quando ela teve que desmarcar por conta de questões pessoais, eu fui compreensiva”.
Eluane destaca que, durante a mentoria, passou por alguns testes de personalidade que revelaram seu perfil, bem como seus pontos fortes e aspectos a serem melhorados. “Esses testes são essenciais para entendermos melhor nossas competências e áreas a serem desenvolvidas, contribuindo com nosso crescimento profissional”.
Conclusão
Neste artigo mostramos como o programa “Elas na Indústria” têm contribuído com o sucesso profissional de mulheres, promovendo um ambiente mais inclusivo e colaborativo na indústria, e como as profissionais da Toledo do Brasil souberam aproveitar essa oportunidade para desenvolver e aprimorar suas habilidades.
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