Quando se fala em etiquetas eletrônicas, as pessoas logo pensam em lojas de alto padrão que vendem produtos com grandes margens de lucro. Porém, recentemente, essa solução provou ser útil também em mercados populares, como é o caso das lojas Multishow, situadas no estado do Espírito Santo.

A Multishow é uma rede com 110 lojas, de diversos associados, e cinco delas pertencem ao mesmo proprietário, que adotou a solução em todos os seus estabelecimentos, gradualmente, começando pelas áreas de hortifruti e frios.

Para explorar esse case e compartilhar os benefícios proporcionados pelas etiquetas eletrônicas, entrevistamos Fernanda Bhering e Jefferson Silva, respectivamente, analista de marketing e vendas e RPS da Toledo do Brasil. Também ouvimos o cliente, Adriano Mota, que demonstrou total satisfação com a solução adquirida. Continue lendo nosso artigo e saiba mais.

Etiquetas eletrônicas na Multishow: modernizando o mercado popular

As lojas Multishow são amplamente conhecidas por oferecerem os melhores produtos e atendimento ao público C e D, no estado do Espírito Santo. Segundo Adriano, esse público requer uma atenção especial, por buscar qualidade aliada a um custo acessível.

Ele revela que as etiquetas eletrônicas proporcionam maior confiabilidade ao cliente, assegurando que os preços exibidos nas gôndolas sejam sempre precisos e atualizados.“Minha filha, que trabalha comigo, teve a ideia de trazer inovação para nossas lojas com o uso das etiquetas eletrônicas, e hoje os clientes têm a certeza de que os preços são justos e transparentes, o que aumenta sua confiança e satisfação”.

Segundo explica, ao adotar as etiquetas eletrônicas, ele conseguiu dar fim a todos os transtornos relacionados à precificação de produtos. “Havia etiquetas que ficavam perdidas, o cliente achava e queria produtos com aquele preço. Havia etiquetas postas em setores errados, várias questões em precificação que traziam problemas com clientes”.

Ele afirma que, antigamente, a empresa gastava muito com papel e outros insumos e hoje as etiquetas eletrônicas praticamente “se pagam” por excluírem outros gastos.“Para mim, foi um negócio muito bem feito, foi a melhor decisão que tive sobre precificação. Além de atender bem o meu cliente, eu também consegui trazer economia ao meu cotidiano de trabalho”.

Etiquetas eletrônicas: tecnologia ao alcance de todos

Conforme explicação de Fernanda, as etiquetas eletrônicas auxiliam na precificação em qualquer segmento do varejo, já que seu objetivo principal é digitalizar a precificação, trazendo dinamismo a esse processo. “Sendo assim, o principal ganho é com relação à velocidade na troca de preços. Então os estabelecimentos conseguem ser mais competitivos tanto na hora de reduzir preços, como no momento de aumentá-los”.

Ela comenta que o uso de etiquetas eletrônicas ainda permite fazer gestão de validades dos itens e do estoque. “Quando há uma ruptura na gôndola, o colaborador responsável consegue identificar quantas peças do produto têm em estoque sem se deslocar. Também é possível monitorar a validade dos produtos de maneira mais eficiente, para fazer promoções e evitar perdas”.

Jefferson explica que as etiquetas eletrônicas também ajudam a manter o cronograma da loja, que possui uma grande atuação de promotores. Ele comenta que frequentemente os promotores reorganizam os produtos de modo inadequado. “Por exemplo, se um promotor vê que um produto de uma marca está acabando, ele pode empurrar os produtos dessa marca para o lado para abrir espaço para outra marca. As etiquetas eletrônicas impedem essa ação, pois ficam fixas em um lugar e só são retiradas com uma ferramenta especial que fica com o proprietário do estabelecimento”.

Fernanda comenta que as etiquetas eletrônicas comercializadas exclusivamente pela Toledo no país são desenvolvidas por uma empresa sueca chamada Pricer, pioneira no segmento, e possuem comunicação óptica patenteada, enquanto a comunicação da concorrência é via Wi-Fi ou Bluetooth. “A tecnologia é importada, mas a manutenção é oferecida por nosso próprio suporte técnico, que é capacitado para resolver quaisquer problemas de forma rápida e eficiente”.

Ela destaca que as etiquetas eletrônicas oferecem como recurso a possibilidade da utilização de um software de Pricing. “Com a etiqueta de papel, torna-se quase impossível utilizar os recursos que a precificação dinâmica tem a oferecer. As etiquetas, por sua vez, viabilizam 100% dessas ações e tornam o retorno do investimento mais rápido”.

De acordo com ela, essa modalidade de etiqueta garante que os preços na gôndola e no PDV sejam sempre os mesmos. “Isso elimina as possibilidades de erros de preços e desgastes com clientes ou prejuízos”.

Número de vendas no país aponta o sucesso das etiquetas eletrônicas

De acordo com Fernanda, a Toledo do Brasil começou a comercializar etiquetas eletrônicas em 2015 e hoje já possui 2,5 milhões de etiquetas instaladas em lojas por todo país. As regiões que mais utilizam etiquetas eletrônicas são a Região Nordeste e a Centro-Oeste.

Ela aponta que, no ano de 2023, a procura por etiquetas eletrônicas na feira Apas foi muito grande e, em 2024, o número de clientes interessados dobrou. “A Toledo do Brasil, além do varejo alimentício, tem como objetivo expandir as etiquetas eletrônicas para outros segmentos de consumo. Já conseguimos entrar no primeiro pet shop e no ramo de home center. Onde há precificação, há oportunidade de vender ou alugar nossas etiquetas”.

Etiquetas eletrônicas: comprar ou alugar?

Os clientes têm a opção de comprar etiquetas apenas para determinado setor de suas lojas, uma vez que a Toledo não exige que se compre uma quantidade mínima. É o que afirma Fernanda. “Caso os clientes não queiram investir em etiquetas eletrônicas para a loja inteira, eles podem inseri-las nos setores em que há uma maior necessidade, como aqueles que apresentam mais erros de precificação, itens perecíveis ou produtos com maior margem de lucro”, pontua.

Além da possibilidade de comprar etiquetas eletrônicas, também é possível alugar essa solução, o que traz uma série de benefícios para os clientes, explica Fernanda. “O cliente tem a oportunidade de diluir seu investimento por um longo prazo. Além disso, se ele for tributado pelo lucro real, ele possui a prerrogativa de se creditar e se beneficiar de algumas deduções fiscais, sendo que a parcela pode sofrer uma redução de até 43%”.

Conforme sua explicação, a locação não descapitaliza o cliente nem impacta negativamente nas linhas de crédito que ele possui com o banco. “Caso ele possua um plano de expansão e necessite de recursos de empréstimos, a locação não interfere em nada”.

Conclusão

Neste artigo, mostramos como as etiquetas eletrônicas são importantes para todos os setores do varejo, incluindo mercados populares, como o Grupo Multishow. Se você gostou deste conteúdo, compartilhe com alguém que se interesse pelo tema.

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