Desbravando Caminhos para o Comércio de Bens e Serviços Sem Fraude

O mercado de pesagem brasileiro tem uma difícil tarefa pela frente: conseguir criar leis e uma política de enfrentamento às fraudes do setor que, segundo dados apresentados pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Balanças, Pesos e Medidas, Permissionários e Importadores (ABRAPEM) já chegou a ter 60% das balanças computadoras importadas provenientes de fraudes por não ter aprovação do Inmetro. Esse número é de 2017, mas a entidade não crê que ele tenha diminuído nos últimos anos com base em diversas evidências.

Para encontrar uma solução para esse problema, a primeira edição do encontro “Desbravando Caminhos para o Comércio de Bens e Serviços Sem Fraude”, realizado pela Abrapem, pelo Sibapem (Sindicato Interestadual da Indústria de Balanças, Pesos e Medidas) e pela Remesp (Rede Metrológica do Estado de São Paulo) reuniu nomes importantes do setor para definirem diretrizes para as melhores práticas do mercado de metrologia como um todo incluindo pesagem.

Controle sobre instrumentos provenientes de fraudes

Representando o setor, o presidente da Abrapem e do Sibapem, Carlos Alberto Amarante, que também atua na Toledo do Brasil, participou da mesa de abertura e do primeiro painel, onde pôde falar sobre a importância de se encontrar um caminho que regulamente toda a cadeia produtiva e importadora de balanças para que nem comerciantes nem consumidores sejam lesados pela falta de controle sobre instrumentos provenientes de fraudes.

“Estamos há vários anos identificando a presença de instrumentos irregulares, balanças, termômetros, medidores de pressão arterial, pesos padrão etc. Esses instrumentos irregulares entram no Brasil e não pagam impostos, não tem aprovação do INMETRO e, por exemplo, no caso de balanças, causa erros de pesagem, significando prejuízos ao consumidor e ao comerciante, porque às vezes a balança pode estar pesando contra o comerciante. Não se recolhe impostos, as empresas são desestimuladas a desenvolver novos produtos, a inovar e, no fim, o que temos? Perda de renda dos investidores e desemprego”, destacou Amarante.

O trabalho em conjunto dessas associações, empresas privadas e governo também procura encontrar normas para a distribuição dos produtos no mercado, já que algumas plataformas de vendas online acabam sendo distribuidoras de produtos sem fiscalização.

Até 2020, chegava a 10% os produtos falsificados comercializados por meio das plataformas online e redes sociais. Atualmente, esse número já chega a 35%, de acordo com dados apresentados por Rodolpho Ramazzini, da Associação Brasileira de Combate à Falsificação (ABCF).

Segurança para o consumidor final

Um mercado de pesagem que reúna boas práticas e evite o crescimento da pirataria oferece mais segurança ao consumidor final e às empresas que dependem de pesagem, garantindo a todos que os produtos adquiridos possuem realmente o peso pelo qual foi pago.

A Toledo do Brasil está constantemente atuando para as melhores práticas do setor, desenvolvendo produtos que garantem ao mercado credibilidade e qualidade em pesagem, impactando em produtos confiáveis e consumidores satisfeitos.

Ouvidoria do Inmetro

Caso desconfie de fraude, encaminhe sua denúncia para Ouvidoria do Inmetro, pelo telefone 0800 285 1818 (de segunda a sexta-feira, das 9 h às 17 h) ou pelo formulário http://www.inmetro.gov.br/ouvidoria.