10 Dicas para pagar o valor correto pelo produto vendido por quilo
São orientações simples, mas que podem fazer diferença no bolso.
Lá se vão 12 anos que o pão francês passou a ser vendido por quilo em todo o País, de tal modo que o consumidor já se acostumou à rotina de olhar o visor da balança, na qual a mercadoria é pesada, e checar o valor a ser pago. A rotina vira hábito, sem nem ao menos percebermos. Por isso, eis a questão: será que o cliente está realmente atento na hora de adquirir produtos por quilo?
Destaca-se que além do pão, muitas outras mercadorias são comercializadas por quilo, como carnes, peixes, hortifrútis, laticínios e refeições, entre outros exemplos. Assim sendo, seguem dez dicas úteis para que o consumidor pague o valor correto pelo peso do produto e que podem fazer diferença no seu bolso.
1. Balança em “zero”
Antes da mercadoria ser colocada no prato da balança, é preciso verificar se a balança está em “zero”.
2. Prato de pesagem limpo
Qualquer resíduo no prato de pesagem pode provocar erro na hora da medição. Entende-se por resíduos papelão molhado, ganchos, restos de alimentos (possíveis sobras da pesagem anterior), barbantes etc. Enfim, o prato de pesagem precisa estar limpo, seco e livre de resíduos.
3. Não se paga embalagem
O consumidor precisa saber que a embalagem não é paga, somente o produto, ou seja, o peso da embalagem deve ser descontado do valor.
4. Paga-se pela comida, não o prato
No caso dos estabelecimentos que comercializam refeições por quilo, o peso do prato tem que ser descontado, isto é, incluído no valor da tara. Com a balança vazia, o display indica o valor negativo, referente ao peso do prato.
5. Pão Francês
Lembrando que o pão francês (ou pão de sal) só pode ser vendido por quilo, o consumidor irá pagar o produto, não a embalagem. Para a venda de pão francês, a divisão de escala da balança não pode ser superior à 5 gramas.
6. Atento ao display
O consumidor deve ficar atento ao display que exibe o peso da mercadoria, o preço por quilo e o valor total a ser pago. As balanças eletrônicas precisam ter dois displays: um para o cliente e outro para o operador.
7. Venda direta ao consumidor
Em se tratando de venda direta ao consumidor, aconselha-se o uso de balança que tenha a divisão entre 2 e 10 gramas. Ressalta-se que a balança vai arredondar os números abaixo dessa faixa. Na prática, isto significa que quanto menor a divisão, maior a precisão da balança.
8. Lacre, selo e procedência
O consumidor não deve aceitar que o produto a ser adquirido seja pesado em balança para uso doméstico, pois esses equipamentos não possuem controle metrológico e podem apresentar medição errada. Além disso, o equipamento precisa ter o selo do Inmetro, mostrando que está dentro da validade da verificação realizada pelos fiscais do Inmetro. Outro item é dispor de lacre que impede sua violação e o acesso ao ajuste de indicação. Equipamentos sem lacre ou com o mesmo rompido podem apresentar uma medição sujeita a erros.
9. Nivelamento
Do mesmo modo que é importante verificar se a balança está em “zero”, deve-se checar a indicação de nível da balança. O desnivelamento pode ocasionar erros de pesagem.
10. De olho na pesagem
Todo o processo de pesagem necessita de acompanhamento, sendo que no caso de irregularidade o consumidor deve contatar a Ouvidoria do Inmetro da sua região.
Uma coisa é certa, se o consumidor prestar atenção às dicas de orientação aqui mencionadas, certamente irá adquirir um produto desembolsando o valor correto pela pesagem.