Toledo do Brasil: precisão e confiança com Laboratório de Massa acreditado

Nosso Laboratório de Massa é fundamental para assegurar que os equipamentos estejam sempre calibrados corretamente. Leia nosso texto e saiba mais!

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Saber se uma balança está pesando corretamente é de extrema importância. Em primeiro lugar, a precisão de uma balança assegura resultados confiáveis em setores em que as medições exatas são fundamentais para a qualidade e segurança dos produtos, como é o caso de laboratórios, farmácias e indústrias.

Além disso, na venda de produtos a peso, a precisão da balança proporciona transações justas para vendedores e compradores, evitando perdas financeiras e prejuízo à credibilidade das empresas.

A medição correta também se mostra crucial na logística e distribuição, pois evita sobrecargas que podem danificar veículos e aumentar os custos relacionados ao transporte.

Portanto, a Toledo do Brasil conta com um Laboratório de Massa, que garante exatidão nas pesagens de seus clientes. Para falar sobre o assunto, entrevistamos Luciano da Silva Esteves, coordenador de serviços da empresa.

Nosso texto está dividido nos seguintes tópicos:

Boa leitura!

O que é o Laboratório de Massa da Toledo do Brasil?

Luciano afirma que a Toledo do Brasil, como fabricante de balanças, precisa de uma referência para saber se os seus equipamentos estão pesando corretamente. Por isso, conta com um Laboratório de Massa desde que a empresa se propôs a oferecer serviços.

“O Laboratório de Massa assegura que o peso padrão esteja dentro da regulamentação técnica para proporcionar precisão às balanças em campo”, comenta.

Segundo explica, o Laboratório de Massa da Toledo do Brasil trabalha com calibração do peso, medição de massas, comparando um peso padrão a outro peso padrão em sua matriz, em SBC, e calibração de balanças nas instalações do cliente.

“Fazemos essas calibrações para garantir que as referências utilizadas em campo estejam em conformidade com as medições.”

Ele destaca que, anteriormente, o Laboratório fazia apenas a calibração de peso e era vinculado à oficina de balanças da própria Toledo. “No fim dos anos 1990, o mercado de serviços, principalmente de calibração de balanças, começou a apresentar necessidade de calibrações reconhecidas internacionalmente.”

Conforme explicação de Luciano, até então, quem fazia esse tipo de calibração eram somente laboratórios do Inmetro, ou laboratórios credenciados pelo instituto.

“O Inmetro não tinha capacidade e estrutura para atender todo o território nacional. Sendo assim, como a demanda aumentou, os nossos clientes começaram a exigir calibrações reconhecidas por órgãos internacionais.”

Nesse momento, ressalta, a Toledo começou a estudar como montar um laboratório de calibração acreditado.

“Uma acreditação consiste em ter um reconhecimento de competência técnica de um órgão externo. No Brasil, apenas a Coordenação Geral de Acreditação, o Inmetro, tem a competência para conceder a acreditação para laboratórios.”

Dessa forma, Luciano afirma que a Toledo teve que estruturar seu laboratório atendendo à norma NBR ISO IEC 17.025.

“A Toledo fez um trabalho no início dos anos 2000, estudou essa norma, e implementou um sistema de gestão exclusivo para laboratórios de calibração. Houve muitos treinamentos, mudanças e necessidade de escrever procedimentos.”

Ele destaca que, quando a Toledo montou toda a parte documental, e todo o sistema de gestão, ela comunicou ao Inmetro que estava em condições de ser um laboratório acreditado.

“Nesse processo, os especialistas técnicos do Inmetro, que conhecem a parte de medição e calibração de massa, avaliam o laboratório, verificam toda a parte documental com base nos requisitos da 17.025. Se estiver tudo certo, o órgão concede a acreditação. Assim, passamos a ser um laboratório que produz resultados com rastreabilidade reconhecida pelo Inmetro.”

Segundo Luciano, hoje a Toledo conta com dois laboratórios de calibração, um na matriz em São Bernardo do Campo, e um na filial de Lauro de Freitas, que calibra apenas peso-padrão.

Ele afirma que o laboratório de Lauro de Freitas é estratégico para a empresa, porque há pesos-padrão espalhados no Brasil inteiro e uma frota de 74 caminhões rodando no país, sendo que cada caminhão carrega 22 pesos de 500 kg e a cada dois anos é necessário calibrar os pesos dos caminhões.

“Uma vez a cada dois anos eles tinham que vir para a matriz para fazer a calibração. Descentralizando a calibração no laboratório da filial de Lauro de Freitas, é possível calibrar os pesos dos caminhões que estão no Nordeste, sem que precisar deslocá-los até a matriz, o que reduz custos com deslocamento e disponibilidade do caminhão.”

De acordo com Luciano, só para o departamento de calibração de pesos, a Toledo conta com cerca de 12 colaboradores e, para o setor de calibração de balanças, tem mais aproximadamente 300 profissionais que fazem parte da assistência técnica.

“Esses funcionários estão alocados nas filiais e recebem treinamentos para fazerem calibração conforme as diretrizes do laboratório. Depois desse treinamento, são aprovados, passando a efetuar as calibrações.”

Ainda conforme explicação de Luciano, a Toledo também conta com especialistas em metrologia que auxiliam o cliente. “É como um pacote de serviços. O cliente compra a manutenção, a calibração da balança, e ele tem à sua disposição nosso corpo técnico caso precise de alguma consultoria metrológica.”

Qual a importância desse laboratório e da sua acreditação?

Segundo Luciano, como a Toledo trabalha com calibração de balanças, ela precisa de pesos-padrão. “Calibramos os próprios pesos da Toledo. Se não tivéssemos nosso próprio laboratório, teríamos um custo enorme só com a calibração de pesos-padrão.”

Ele ainda destaca a importância de ter a acreditação e o conhecimento no que se refere à calibração de massa e da balança para proporcionar credibilidade à empresa.

“Isso nos abre portas, pois há muitos clientes que exigem laboratórios acreditados para atender às suas calibrações. Não estar com a acreditação hoje, é estar fora do mercado. Você não consegue atender às expectativas dos clientes e das grandes indústrias que impõem esse tipo de exigência aos seus fornecedores.”

Segundo Luciano, o fato de o laboratório da Toledo ter a acreditação proporciona segurança e confiabilidade ao cliente.

“Quando os clientes visitam a Toledo, eles se surpreendem, pois quem representa a empresa é um técnico, e ele não tem noção do que tem por trás desse profissional. Por isso, quando conhecem a fábrica e a estrutura do nosso laboratório, as pessoas ficam bastante impressionadas pelo suporte que oferecemos.”

Quais são as perspectivas futuras para o Laboratório de Massa da Toledo do Brasil?

De acordo com Luciano, o Laboratório de Massa trabalha com um escopo, mas pretende ampliá-lo.

“Atualmente, o laboratório da Toledo mensura desde 1 mg, que é o menor peso-padrão disponível no mercado, até 2 toneladas. Porém, o que nós estamos buscando é conseguir chegar a 5 toneladas”, informa.

Luciano enfatiza que, recentemente, a Toledo investiu cerca de R$ 500 mil para trocar os equipamentos de movimentação de carga do laboratório, ampliando sua capacidade, já que há produtos com massa-padrão de até 3,5 toneladas saindo da empresa com o sistema de verificação de peso (SVP).

“Como esse SVP tem mais de 2 toneladas, não conseguimos calibrá-lo no laboratório, então teríamos que mandá-lo para uma outra empresa. Nós estudamos isso, vimos que é uma oportunidade de negócio, porque têm muitas empresas nos portos que utilizam o sistema de verificação de pesos e, periodicamente, ele precisa ser calibrado.”

Luciano relata que a Toledo do Brasil já deu entrada na solicitação de acreditação de extensão de seu escopo de 2 toneladas para 5 toneladas e que, atualmente, o único laboratório que faz calibração de pesos de 5 toneladas é o do Instituto de Pesos e Medidas do Paraná (Ipem) , um órgão estatal.

“Se esse laboratório parar de funcionar devido à quebra de equipamentos, é mais difícil que ele volte a operar porque é um órgão estadual. Seria necessário respeitar todo um processo para poder voltar a funcionar e os clientes acabariam ficando ‘na mão’. A Toledo viu esse nicho de mercado, por isso resolveu investir no laboratório para aumentar sua capacidade.”

Ele revela que a Toledo também pretende trabalhar com outras grandezas, como temperatura e pressão, o que é bastante desafiador, pois exige investimento tanto na capacitação de pessoas quanto em maquinários e espaço para as instalações.

“Somos especialistas na ‘grandeza massa’, mas têm muitos clientes que gostam do nosso atendimento e desejam ter um fornecedor único. Desse modo, estamos verificando o quanto é necessário investir para darmos mais essas opções de serviços e ampliar o leque de produtos da assistência técnica”, finaliza.

Conclusão

Neste artigo, abordamos a importância do nosso Laboratório de Massa, que é acreditado pela Coordenação Geral de Acreditação do Inmetro, a partir de uma entrevista com o coordenador de serviços da Toledo do Brasil, Luciano da Silva Esteves.

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