Inovação e acessibilidade: o impacto do apoio da Toledo do Brasil na pesquisa sobre ELA

Neste artigo, contamos como a Toledo do Brasil contribuiu com o desenvolvimento de uma tese de doutorado sobre esclerose lateral amiotrófica (ELA), de autoria da nutricionista Jeniffer Dutra. Saiba mais!

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As pessoas com deficiência enfrentam diversos desafios quando o assunto é acessibilidade. Um deles está relacionado à possibilidade de se pesarem em balanças comuns, que não são adaptadas para cadeirantes.

Foi por esse motivo que a nutricionista e doutoranda Jeniffer Dutra procurou a Toledo do Brasil, a fim de viabilizar sua tese, que aborda a esclerose lateral amiotrófica (ELA).

Jeniffer entrou em contato com Antonio Luiz Vilas Boas Marin, nosso gestor de comunicação e marketing que, em conjunto com Carlos Polônio, prontamente a atenderam, disponibilizando a balança que a doutoranda tanto precisava para viabilizar seus estudos.

Neste artigo, contamos um pouco sobre esse desafio e a colaboração entre nossa empresa e a nutricionista, que nos mostra a importância da inovação na área da saúde. A seguir, apresentamos um breve currículo de Jeniffer. Confira:

  • Jeniffer é nutricionista clínica/ hospitalar;
  • Doutoranda em Ciências da Nutrição e do Esporte e Metabolismo — Unicamp;
  • Mestre em Ciências Aplicadas à Saúde do Adulto — UFMG;
  • Especialista em Nutrição Parenteral e Enteral — Braspen;
  • Possui MBA em Gestão, Inovação e Serviços em Saúde;
  • É pós-graduada em Fitoterapia Funcional;
  • Pós-graduada em Nutrição Clínica Funcional;
  • Pós-graduada em Nutrição Clínica e Terapia Nutricional;
  • Coordenadora do Departamento de Nutrição da Sociedade Mineira de Terapia Intensiva;
  • Membro do comitê científico da AAME e Pró-Cura da ELA.

Boa leitura!

Desafios na pesquisa de nutrição: a busca por medidas precisas

De acordo com Jeniffer, para elaborar seu doutorado, ela precisava das medidas fidedignas dos pacientes, incluindo seu peso, o que é um fator limitante em muitos estudos, devido à dificuldade em encontrar balanças adequadas. “Eu comecei a buscar esse auxilio, já que não tenho bolsa de estudos em meu doutorado. Foi quando encontrei a Toledo. O Antonio, extremamente sensibilizado e muito gentil, me apoiou para que eu conseguisse o equipamento para o ambulatório”.

Ela relata que, sem a balança adaptada para cadeirante, é necessário pegar essas pessoas no colo para pesar, o que é um problema, especialmente quando elas ganham peso. “Além de desconfortável, essa situação pode prejudicar a precisão dos dados coletados na pesquisa. Sendo assim, o apoio da Toledo foi fundamental para superar essa barreira e garantir a integridade dos dados levantados”.

A importância da nutrição no tratamento da ELA

Conforme explicação de Jeniffer, sua pesquisa apresenta vários objetivos, mas o principal é avaliar como a nutrição pode impactar no desfecho do paciente.

“Por exemplo, analisamos se o paciente desnutrido faleceu mais rapidamente, ou se o estado nutricional do paciente permitiu que ele ficasse melhor por mais tempo”.

Ela ressalta que qualquer pessoa pode ser acometida pela esclerose lateral amiotrófica. “Apenas 5% a 10% dos casos são hereditários, ou seja, podem ser transmitidos de geração em geração. Cerca de 95% dos casos são esporádicos, podendo afetar qualquer pessoa, independente da idade e do histórico familiar”.

Essa perspectiva, frisa, deixa nítida a necessidade de um entendimento mais profundo sobre os aspectos que influenciam a doença e a importância de uma intervenção nutricional adequada.

“Na prática, nós conseguimos ver que há muitos pacientes jovens com o diagnóstico de ELA, o que antes não era tão evidente, devido à falta de um diagnóstico correto”.

O impacto do empréstimo do equipamento na pesquisa acadêmica

Jeniffer comenta que, ao receber a balança concedida pela Toledo, pode focar totalmente em sua pesquisa. “Essa facilidade permitiu que eu me concentrasse no que realmente importava: levantar os dados sobre o impacto da nutrição em pacientes com esclerose lateral amiotrófica”.

Ela esclarece que, sem o equipamento, seria inviável reunir os dados que possui atualmente para utilizar em sua tese de doutorado. “Inicialmente, a Toledo me emprestou a balança por seis meses, mas depois pedi para ficar com ela por mais um tempo e a empresa estendeu esse prazo. Ao longo do meu estudo, pesei cerca de 50 pessoas nessa balança”, acrescenta.

De acordo com Jeniffer, essa colaboração foi fundamental para a profundidade e o sucesso de sua pesquisa. “Apresentar dados precisos sobre o estado nutricional dos pacientes é essencial para entender a influência da nutrição no desfecho dessa doença rara. A balança para cadeirante emprestada pela Toledo garantiu que minha tese pudesse se basear em dados confiáveis”.

Benefícios do apoio institucional no projeto de pesquisa

Questionada sobre os benefícios que esse empréstimo concedeu à sua tese, Jeniffer destaca, em primeiro lugar, a precisão. “A precisão proporcionada por esse equipamento foi fundamental para minha pesquisa, garantindo que os dados coletados fossem extremamente confiáveis e contribuíssem de modo significativo com os resultados obtidos”.

Ela também frisa que o fato de não ter gasto algum com a balança também permitiu que custeasse outros aspectos da pesquisa. “Às vezes, o paciente mora em uma área distante e eu não posso esperar que ele arque com o transporte”.

Segundo Jeniffer, ela sente uma gratidão imensa pela Toledo do Brasil e por Antonio, que mesmo sem ter obrigação, se empenhou para ajudá-la. “Seu apoio foi essencial não apenas no empréstimo da balança, mas na compreensão das necessidades da minha pesquisa”.

Colaboração e inovação: o papel da tecnologia na saúde

Antonio destaca que a balança para pesar cadeirantes, emprestada pela Toledo do Brasil à Jeniffer, era um protótipo que estava sendo desenvolvido na época em que ela procurou a empresa.

“No caso da Jeniffer, foi um encaixe perfeito: ela precisava de uma balança para cadeirantes, e justamente estávamos testando algo similar. Tínhamos um protótipo sobrando na fábrica, e era só uma questão de ligar os pontos”.

Pelo lado da Toledo, frisa, a empresa acredita muito no poder da tecnologia para transformar vidas e gerar valor, podendo contribuir em casos como o de Jeniffer.

“Gostaria também de mencionar o Carlos Polônio que, na época, era o responsável pelo equipamento e topou ajudar. Ele se aposentou depois, mas foi essencial nesse processo. Isso só reforça nosso compromisso com a inovação e com o impacto positivo que buscamos trazer à sociedade”.

Conclusão

Neste artigo, contamos como foi a colaboração entre a Toledo do Brasil e a nutricionista e doutoranda Jeniffer Dutra, que aborda a esclerose lateral amiotrófica em sua tese de doutorado e precisava de uma balança para cadeirantes.
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