O mercado agrícola nunca foi tão profissional quanto é na atualidade. Afinal, hoje em dia, as atividades no campo podem ser consideradas um negócio extremamente lucrativo.
Desse modo, para se manterem competitivas, as fazendas precisam se profissionalizar, utilizando equipamentos capazes de trazer um expressivo retorno sobre o investimento.
Com a profissionalização do agronegócio, o controle sobre a propriedade rural passou a ser uma exigência, o que gera a necessidade de balanças rodoviárias de última geração para a pesagem de insumos, seja no contexto de pequenos, médios e grandes produtores.
Isso porque a balança rodoviária propicia o controle de toda a matéria-prima necessária para produzir, que muitas vezes chega ao campo em caminhões. Portanto, o peso consta na nota fiscal, mas para garantir uma relação de confiança com o fornecedor, convém utilizar a balança rodoviária para se certificar que essa informação esteja correta no documento.
Pensando nisso, entrevistamos Paulo Faber, gerente regional da Toledo do Brasil em Goiás, Distrito Federal e Tocantins, que abordou amplamente o assunto. Para facilitar sua leitura, dividimos nosso texto por tópicos. São eles:
• 3 benefícios de contar com a balança rodoviária
• Vantagens da automação
• Como comprar esse tipo de equipamento?
• Conheça o modelo de balança rodoviária mais utilizado em propriedades rurais
• Células de Cargas Digitais: qual é a importância dessa tecnologia?
• Conclusão
Boa leitura!
3 benefícios de contar com a balança rodoviária
As balanças rodoviárias da Toledo do Brasil trazem uma série de vantagens para os produtores rurais. Confira, a seguir, seus principais benefícios:
1# Controle de insumos
De acordo com Paulo, o primeiro benefício proporcionado pelas balanças rodoviárias em propriedades rurais é o controle da matéria-prima que chega ao campo.
“Quando a fazenda está em um momento de plantio, há muito trabalho para se fazer em pouco tempo. Sendo assim, é necessário automatizar certos processos, tanto na lavoura quanto na chegada de matéria-prima”.
Ele reforça que a balança dispensa a necessidade de confiar apenas na nota fiscal dos insumos e garante que o produtor trabalhe com números reais. “Se tiver uma nota dizendo que chegou 50 toneladas de fertilizante, são 50 toneladas que ele tem que ter em seu peso”, pontua.
2# Comercialização de produtos na fazenda
Paulo destaca que o segundo benefício importante que as balanças Toledo proporcionam aos produtores rurais é a possibilidade de comercializar os produtos na sua fazenda.
Ele cita o caso de um pequeno ou médio produtor rural, que, muitas vezes, não têm silos ou armazenagem. Quando eles têm muito, é o chamado silo-bolsa, um silo que fica no chão no formato de uma bolsa comprida, onde o produto pode ser armazenado por um curto período.
“Quando esse produto é comercializado, ele pode ser negociado já na colheita ou ele pode ser armazenado no silo-bolsa e, posteriormente, distribuído. Para ele ser comercializado, tem que ter um peso controlado por nota fiscal. Caso o cliente não tenha balança própria, é preciso deslocar o caminhão até a balança mais próxima para conferir seu peso”.
Paulo ressalta que, ao ter o produto pronto para ser comercializado na fazenda, o produtor consegue vendê-lo por um valor mais competitivo, por não ter despesas relacionadas ao vínculo com terceiros. “Uma balança rodoviária propicia isso na fazenda”.
3# Possibilidade de evitar erros e fraudes
Segundo Paulo, quando o produtor agrícola não conta com uma balança rodoviária em sua fazenda, ele está sujeito a ser lesado durante a sua operação e o transporte.
“Quando falamos em ter uma balança, nós nos referimos a ter uma caixa registradora na sua fazenda para o insumo que entra e o produto que sai. O produtor passa a ter um controle maior e pode tomar decisões de forma mais assertiva, evitando possíveis fraudes e desvios, porque ele tem o número em suas mãos”.
Vantagens da automação
Conforme explicação de Paulo, as balanças comercializadas pela Toledo do Brasil proporcionam controles de automação nos processos de pesagem de caminhões.
“Hoje, é possível realizar o processo de pesagem de caminhão em qualquer segmento, de modo totalmente automático, sem intervenção humana. Desse modo, o caminhoneiro não tem contato com o balanceiro. Ele sobe na balança e desce do outro lado para descarregar o veículo em fração de 50 segundos”.
Ele reforça que, além de aumentar a agilidade no processo de pesagem, a funcionalidade aumenta a segurança e reduz a possível relação entre caminhoneiro e balanceiro.
“Nos pequenos produtores, a automação pode seguir outros níveis, gerando ainda a intervenção humana, porque ele tem um volume pequeno de pesagem, pesando cerca de 10 ou 20 caminhões por dia. Em grandes produtores e indústria, temos sistema de automação para pesar 300 a 500 caminhões por dia. Com esse volume, ter automação é fundamental para se ter segurança do processo”.
Como comprar esse tipo de equipamento?
Paulo comenta que é possível comprar um equipamento da Toledo do Brasil de forma facilitada. Uma das maneiras é por meio de uma linha de crédito do BNDES, entre outras instituições financeiras. “Temos cadastramento dos códigos dos equipamentos. Então, se o produtor for até a instituição com o código da balança que pretende adquirir, ele vai conseguir uma linha de crédito”.
Ele afirma que, em âmbito bancário, há uma ampla gama de possibilidades para a compra de equipamentos, que incluem até mesmo consórcios. “No passado, não era possível fazer consórcios de equipamentos industriais, como as balanças, mas neste ano eu já vendi três balanças via consórcio”.Paulo frisa ainda que a Toledo, apesar de não realizar o financiamento do equipamento em si, é flexível, viabilizando um pagamento em até cinco parcelas e ressalta que muitos produtores já têm um bom relacionamento nos bancos, que buscam recursos financeiro no Plano Safra.
“Em suma, a Toledo ajuda no cadastro, se necessário, com relação aos créditos agrícolas, e facilita o pagamento. Por meio do Plano Safra, o cliente consegue um parcelamento maior, muitas vezes, de cinco anos, dependendo da modalidade que ele contrata e dos juros sobre os empréstimos”.
Modelo de balança rodoviária mais utilizado em propriedades rurais
De acordo com Paulo, o equipamento da Toledo mais utilizado no segmento agrícola é a balança rodoviária 950i, com 30 metros e 120 toneladas.“Essa balança de caminhões pode ser utilizada tanto no transporte de carga em geral, quanto no recebimento de sucroalcooleiros com carga de cana de açúcar. Resistente a impactos, também se aplica ao uso severo, como o de agregados com areia, brita, calcário, por exemplo, ou ainda, ser utilizada em mineração, siderurgia, transporte de toras, aterros sanitários de metrópoles e afins”. Ele afirma que a 950i conta com limitadores de movimento projetados para prolongar a vida útil da célula e processadores de última geração. “O equipamento oferece confiabilidade com seu sistema de pesagem inteligente, proporcionando mais precisão e informação em tempo real por meio de tíquete de pesagem e alerta de ocorrências via e-mail.
Paulo acrescenta ainda que a 950i possui um terminal de pesagem que contém display gráfico colorido, facilitando a operação do software de gerenciamento e controle de automação. “Além disso, conta com cabos blindados contra interferências eletromagnéticas, umidade e ação de roedores, o que preserva a integridade do sinal”.
Células de Cargas Digitais: qual é a importância dessa tecnologia?
As balanças da Toledo do Brasil possuem Células de Carga Digitais. É o que afirma Paulo. “É um equipamento que trabalha com uma tecnologia de ponta. Isso é um diferencial da nossa máquina. Muitas pessoas acreditam que todas as balanças são iguais, mas a Toledo trabalha com uma tecnologia avançada”.
Ele explica que a Célula de Carga Digital gera um autodiagnóstico do equipamento, proporcionando mais precisão por se tratar de uma comunicação digital. “Assim como celulares e televisões, a pesagem começou analógica. Hoje ela é uma pesagem eletrônica digital. Isso traz mais precisão e menos manutenção”. De acordo com o profissional, a Portaria 236/94 (posteriormente revogada pela Portaria 157/2022) que rege as balanças rodoviárias, informou em 1994 que, em 2005, chegaria em seu rigor máximo, que seria permitir o erro de uma balança rodoviária em duas divisões. Isso porque a comunicação digital já existia. Ou seja, a lei ficou mais rígida, justamente para as pessoas utilizarem equipamentos que proporcionem mais precisão.Ele reforça que é essencial ter um equipamento que proporcione mais precisão para não pagar multa para o Inmetro.
“Oficialmente, a lei permite um erro de uma divisão e meia, mas a balança não tem meia divisão, sendo aceitável pelo órgão regulador Inmetro até duas divisões. Então a nossa balança, por ter Célula Digital, pesa com mais precisão. De 0 a 80 toneladas, ela pesa de 10 em 10 quilos e, de 80 a 120 toneladas, pesa de 20 em 20 quilos. Se estiver na faixa de 80 toneladas, pesa de 10 em 10. Assim, duas divisões seriam 20 quilos. Nesse sentido, até 20 quilos a mais ou a menos, o erro é permitido, acima disso, gera autuação”.
Paulo destaca que quem trabalha ainda com balanças analógicas tende a ter um custo de manutenção maior para manter a calibração de seu equipamento. “Nossas balanças digitais proporcionam aos nossos clientes: precisão, autodiagnóstico, custo de manutenção menor e garantia de cinco anos, inclusive contra raio nas células de carga, fora a rede de assistência técnica de fábrica em todo Brasil”, complementa.
Conclusão
Neste artigo, falamos sobre a importância da balança rodoviária da Toledo do Brasil para os produtores rurais que querem manter o controle de suas operações. Se você gostou deste conteúdo, compartilhe com outra pessoa que se interesse pelo tema.
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